segunda-feira, 8 de agosto de 2016

PEÇA: EU SOU UM NOÉ

EU SOU UM NOÉ
(Autora: Angélica Lorena Vieira de Paula)

 Barulho de chuva durante toda a peça.
 Angel: Ai que chuva! Eu me molhei toda,
 Vivi: Snif, snif, snif, snif. (bem baixinho)
Angel: Que barulho é esse?  Tem alguém chorando?
Vivi: Snif snif, snif.
Angel: O que foi Vivi?
Vivi: Eu tenho medo de chuva. Toda vez que chove acontece acidentes, árvores caem, fica tudo alagado, passa um monte de coisa triste na televisão. Buá..
Angel: E verdade isso é mesmo muito triste. Mas tem que chover, Vivi! Nós precisamos de chuva. (Triste)
Vivi: Precisamos nada, quando chove faz frio, eu não posso ir ao parque, quando saio meu pezinho fica todo molhado, tem que andar com capa, com guarda chuva e um monte de coisa. É muito chato.  (Emburrada)
Angel: Vivi, você gosta de morango, de laranja, de banana, de frutas em geral?
Vivi: Eu gosto sim! Eu amo quando a mamãe faz vitamina de banana, coloca morango no bolo de chocolate. Hummm é uma delícia. (ainda tristinha)
Angel: Então Vivi, pra você comer tudo isso, precisa chover, a chuva cai, molha as plantinhas, faz as árvores crescerem que enchem de frutas bem gostosas, para comermos.
Vivi: E verdade, se não chovesse nós não teríamos as frutinhas. Mas porque uma chuva que pode ser tão boa, molhando a terra e fazendo os alimentos brotarem, também faz tanta coisa ruim? Fazendo um monte de casas caírem, fazendo os carros ficarem presos em buracos, fica tudo alagado, engarrafado, acontece muito acidente. (Triste)
Vovô: Ora, ora minha netinha, você está com medo de chuva novamente.
 Vivi: Vovô, que bom que você chegou para me acalmar.
 Vovô: A culpa de a chuva fazer tantos estragos é das pessoas.
Angel e Vivi: Das pessoas? O que temos haver com isso? (Meio sem entender)
Vovô Tudo! Se as pessoas não jogassem tantos lixos nas ruas, quando a chuva caísse ela poderia descer pelos bueiros e pronto, nada ficaria assim.
Angel: Então, aquele papel de balinha que as crianças jogam no chão quando estão indo para escola pode fazer um bueiro entupir.
Vivi: Nossa! É verdade, eu também joguei um saquinho de chocolate no chão. (Nervosa)
Angel: E tem muitas pessoas que comem e como não tem lixeira por perto, jogam no chão. Poxa vida! Imagina se cada um jogar uma coisa no chão... vai virar uma “lixarada”, aí quando chove os bueiros estão cheios de lixo, e não vai ter espaço para a água passar.
Vovô: É verdade, no meu tempo as coisas eram bem diferentes, as crianças eram mais educadas.
Angel: Lá na minha escola a tia passou um vídeo sobre isso, vocês querem ver?
Vivi e Vovô: Queremos.

VÍDEO CURTO DE PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE INFANTIL DE SUA ESCOLHA

 Vivi: Poxa isso é mesmo muito sério, vamos fazer uma promessa de nunca mais jogar lixo no chão.
Angel: Vamos!!! Ei crianças, vocês também prometem?
Plateia, crianças: Sim!
Angel: Então todo mundo repete comigo: A partir de hoje, eu prometo ser uma criança educada, não jogar lixo no chão, e contribuir para a limpeza da nossa cidade.
Vivi: Ufa, me sinto melhor, agora quando tivermos com algum lixo, temos que procurar uma lixeira. (alivio)
Vovô: Isso me lembrou do dia em que existiu a maior chuva do mundo, foi a maior tempestade.
Vivi: Será que é a história da Arca de Noé??? Eu quero aprender muito esta história!!! (entusiasmada)
Vovô: Isso mesmo, mas foi a muito tempo, na época do meu tatatatatatatatatatatatatatatatataravó
Angel: Então vamos conhecer essa história

Vídeo – UMA ARCA (Crianças Diante do Trono)

Vivi: Poxa, foi a maior tempestade. Mas eu não entendi porque isso teve que acontecer?
Vovô: Por causa das pessoas ué.
Vivi: Mas... o problema das chuvas de hoje é o lixo que as pessoas jogam na rua. Eu não vi lixo nenhum. O que as pessoas fizeram?
Vovô: As pessoas estavam desobedecendo demais.
Angel: É verdade, elas eram más, faziam coisas feias.
Vovô: E só existia uma pessoa boa, em todo o mundo. Qual o nome dele, crianças?
Plateia: Noé!
Vivi: Poxa, então tudo que acontece de ruim é por culpa das pessoas.
Angel: É verdade, Deus é muito maravilhoso, criou a chuva para os alimentos crescerem, para molhar a terra, para deixar as plantinhas bonitas. Mas todo mundo fazia coisas feias, falavam palavrão, gritavam, faziam birra, mentiam... aí Deus teve que fazer alguma coisa para aquilo parar. (Triste) E até hoje as pessoas fazem coisas ruins. Lá na minha igreja tem umas  crianças que não obedecem ao papai e a mamãe, que dá língua, que gritam, que batem nos amiguinhos, que não respeitam os mais velhos.
Vivi: O que vai acontecer? Deus vai mandar fazer outra arca? Vai fazer chover novamente? (preocupada)
Angel: Calma, calma Vivi, o nosso papai do céu teve outra solução.
Vivi: Qual?
Vovô: Jesus! O filho de Deus. Jesus nasceu, fez muitas coisas boas, curou, ensinou.
Vivi: Mas depois ele morreu! Porque ele teve que morrer? (Triste)
Angel: Quando fazemos coisas erradas como jogar lixo na rua, os bueiros podem entupir certo?
Vivi: Humrum.
Angel: E quando as pessoas estavam fazendo muitas coisas erradas Deus mandou uma grande chuva, como consequência das coisas erradas.
Vovó: E depois Deus mandou o seu único filinho, para nos ensinar o verdadeiro caminho da paz. (impactada)
Vivi: Mas as pessoas não acreditaram nele. Falaram que o pai dele não era Deus. (triste), e depois o colocaram na cruz e ele morreu.
Vovô: Mas ao 3º dia ele ressuscitou, ele voltou a viver.
Angel: Isso!!! Parabéns! Deus mandou Noé, Jesus e muitos outros, mas agora Deus nos mandou.
Vivi: Mandou a gente? Como assim?
Angel Isso mesmo, todos nós, e cada uma dessas criancinhas que está assistindo a gente.
Vivi: Mas Deus mandou Noé construir a arca. E nós? O que Deus quer de nós?
Vovô: Deus quer que sejamos pessoas boas, que não gritemos, que não falemos palavrão, que sejamos educados, obedientes, carinhosos, estudiosos, assim como Noé era.
Vivi: Poxa, mas onde eu vou aprender tudo isso?
Vovô: Fazendo tudo que a mamãe, o papai e as pessoas mais velhas falarem. (entusiasmada)
Vivi: Nossa, mas onde eles aprenderam a ser assim?
Angel: Humm, isso é uma das melhores partes, Deus deixou um livro ensinando tudo que precisamos fazer.
Vivi: Livro? Que livro é esse?
Vovô: O livro sagrado conhecido como Bíblia.
Vivi: Então quer dizer que o papai e mamãe aprendem tudo lá, e depois ensinam para nós.
Angel Isso mesmo. Daí a gente aprende e passa para outras pessoas. E o mais legal é que quando aprendemos a ler. Nós conseguimos aprender tudinho lendo tudo.
Vivi: Mas tem pais que não leem a Bíblia!
Vovô: Isso é mesmo um problema, na minha época os pais davam mais exemplos para os filhos, me lembro como se fosse hoje, eu e meus irmãos sentados e nossos pais contava-nos lindas histórias, e naquela época nós não tínhamos dinheiro para comprar livros, revistas, usávamos a nossa imaginação.
Angel: Mas hoje nós temos muitos papais e mamães aqui. E se vocês querem mudar a vida de seus filhos precisam ler a Bíblia e ensina-los (olhando para os pais).
Vivi: Tive uma ideia. Podemos brincar de Sr. Noé, a gente vai ser Noé e os bichinhos que ele colocou na arca vai ser todos os nossos amigos, nossa família, nossa professora, nossos primos, tios. Todo mundo que conhecemos. Isso, isso,
Angel: E arca vai ser o que?
Vivi: A arca vai ser a igreja! O caminho de Deus.
Angel: Vai ser uma brincadeira muito legal, eu não vou deixar ninguém ficar de fora da arca.
Vivi Nem eu, eu vou falar de Jesus para todo mundo.
Angel: Mas não esqueçam quem vocês são. Noé, ele era um homem muito bom, não fazia coisas feias, ele obedecia ao papai e a mamãe, e principalmente obedecia a Deus.
Vivi: Então temos que agir igual a ele.
Angel: E vocês crianças também querem brincar?
Plateia: Sim!
Angel: Então todo mundo que quer ser Noé, fique de pé e repita conosco:
Todos: SENHOR JESUS, ME AJUDA A SER UMA CRIANÇA OBEDIENTE, A RESPEITAR OS MAIS VELHOS E AJUDA-ME A SER UM PEQUENO NOÉ, E A FALAR DO AMOR DE DEUS PARA TODAS AS PESSOAS, PARA QUE NINGUÉM FIQUE DE FORA DA ARCA. EM NOME DE JESUS. AMÉM.
Vovô:  Isso soa como música para os meus ouvidos: crianças se comprometendo com Deus! Que maravilha!
Vivi: Hum, está me dando um sono.
Vovô: Minha netinha, já passou da hora de você ir para cama. Vamos! Eu irei te contar outra história.

Vivi: Tchau, crianças.

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